As doenças cardíacas estão entre as principais causas de morte no mundo. Quando há histórico familiar de problemas cardíacos, a preocupação aumenta, especialmente porque fatores genéticos podem influenciar o risco de desenvolver essas condições. Mas como saber quando é hora de agir? Neste texto, explicaremos os sinais, fatores de risco e medidas preventivas relacionadas a doenças cardíacas na família.
Doenças cardíacas na família: entenda o risco genético
Ter casos de doenças cardíacas na família não significa, necessariamente, que você desenvolverá essas condições. No entanto, é essencial compreender que a genética pode aumentar a predisposição para problemas como hipertensão, infarto e insuficiência cardíaca. Estudos mostram que filhos de pais com histórico de infarto têm até 50% mais chances de enfrentar o mesmo problema ao longo da vida.
Além da genética, o estilo de vida desempenha um papel fundamental. Se hábitos alimentares inadequados, sedentarismo e tabagismo são comuns entre os membros da família, o risco se agrava. Por isso, recomenda-se avaliar seu histórico familiar com atenção, buscando identificar padrões de doenças cardíacas.
Ademais, se você tem parentes de primeiro grau diagnosticados com problemas cardíacos antes dos 55 anos (em homens) ou 65 anos (em mulheres), o risco genético é considerado mais alto. Nesses casos, consultar um cardiologista regularmente é importantíssimo.
Sinais de alerta para quem tem histórico de doenças cardíacas na família
Estar atento a sinais precoces é uma das maneiras mais eficazes de evitar complicações futuras. Por isso, pessoas com histórico de doenças cardíacas na família devem se preocupar especialmente se apresentarem sintomas como:
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Dores no peito;
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Fadiga excessiva;
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Falta de ar durante atividades leves;
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Batimentos cardíacos irregulares;
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Inchaço nas pernas ou tornozelos.
Esses sintomas podem indicar de problemas cardiovasculares. Além disso, realizar exames preventivos é indispensável para detectar alterações antes que se tornem graves. Entre os testes mais comuns estão o eletrocardiograma, teste ergométrico e exames de sangue para medir colesterol e triglicerídeos.
Outro ponto a se considerar é o impacto da pressão alta, que muitas vezes é silenciosa. Quem tem histórico familiar deve monitorar regularmente a pressão arterial, pois o diagnóstico precoce evita complicações mais severas.
Como prevenir doenças cardíacas?
Embora não se possa alterar a predisposição genética, adotar um estilo de vida saudável é a melhor estratégia para reduzir os riscos. Algumas medidas preventivas são:
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Praticar atividade física regularmente, como caminhadas, natação ou musculação;
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Manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras;
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Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados e ricos em gorduras saturadas;
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Controlar o estresse por meio de práticas como meditação ou terapia;
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Reduzir ou eliminar o uso de tabaco e bebidas alcoólicas.
Ademais, visitar um cardiologista pelo menos uma vez ao ano é outra medida essencial para quem tem doenças cardíacas na família. Isso porque o profissional poderá solicitar exames específicos e recomendar intervenções precoces caso necessário.
Além disso, é fundamental que os membros da família conversem abertamente sobre sua saúde. Muitas vezes, informações importantes sobre doenças passadas podem ajudar os médicos a identificar padrões e riscos.
Acompanhe sua saúde e proteja seu coração
Quem tem histórico de doenças cardíacas na família deve adotar uma postura preventiva desde cedo. Identificar fatores de risco, realizar exames regulares e ajustar o estilo de vida são passos que ajudam a preservar a saúde do coração. Afinal, a genética pode influenciar, mas suas escolhas diárias têm um impacto ainda maior.
Além disso, lembre-se de que cuidar do coração é um compromisso com sua qualidade de vida e longevidade. Não ignore os sinais do corpo e procure orientação médica sempre que necessário. Tomar atitudes proativas hoje pode fazer toda a diferença no futuro. Fale com o seu cardiologista.